Saturday, 27 October 2007

O distanciamento!

Para quem tem estado atento as últimos desenvolvimentos políticos em Moçambique, poderá já ter notado uma nova linguagem na Frelimo em relação ao Governo, e que o Jornal Noticias tem feito questão de divulgar ou fazer chegar aos visados.

Ora bem, quando vozes vindas de todos os quadrantes da sociedade Moçambicana criticavam o problema de desorganização eleitoral a Frelimo antecipou-se e “recomendou” ao Governo o adiamento das eleições.

Agora temos o Comité Central da Frelimo reunida em II Sessão Ordinária e já temos mais uma “recomendação” para o Governo, ou melhor Frelimo recomenda estímulo ao empresariado. Certamente que ao longo desta sessão outras recomendações ainda podem surgir. Vamos esperar para ver.

Qual é o problema com estas recomendações? Nenhum, porque tratando de questões do interesse nacional e para o benefício de todos há que louvar as recomendações da Frelimo ao nosso Governo. Entretanto, é interessante observar esse aparente distanciamento entre o Governo e a Frelimo. Uma Frelimo que “não interfere” com o Governo mas esta atenta e preocupada com o desenvolvimento nacional. Uma Frelimo que entende dos problemas nacionais e faz recomendações ao Governo, qualquer coisa como contribuição para o bom funcionamento do Governo. Lógico que o Governo não é obrigado a acatar com as recomendações da Frelimo. Mas quando este Governo se der mal, não digam que foi por falta de recomendações.

Thursday, 25 October 2007

Temos tudo mas somos pobres

Como será possível que nos tenhamos tantos recursos naturais, mas sejamos pobres? Ou por outra, vivemos na pobreza.

De uma forma simplista, eu creio que continuamos na pobreza porque não temos tido a capacidade de saber transformar os nossos recursos naturais em algo útil ao nosso desenvolvimento. Por outras palavras, temos madeira mas ao invés de fazermos mobiliários para o nosso consumo, exportamos a madeira e depois importamos o mobiliário. Com a madeira processada, os outros rendem mais do que nos com a nossa madeira “matéria-prima”. Temos gás natural, exportamos primeiro para a Africa do Sul, depois…

São inúmeros os exemplos em que nos somos somente exportadores de matéria-prima e nunca transformadores dessa mesma matéria-prima para que depois possamos dela tirar os máximos benefícios. Assim, continuaremos sempre “pobritos”.

Entretanto eu creio que o que disse não e novidade para ninguém. Todo mundo sabe que e fundamental desenvolvermos a nossa industria transformadora para que possamos sair do estado de pobreza em que nos encontramos. A questão é: porque não conseguimos desenvolver essa indústria?

Wednesday, 10 October 2007

O que nos leva a B-Logar?

Você pode andar no wikipidia certamente que não vai apanhar definição para esta palavra B-Logar. Mas certamente que você sabe o que eu quero dizer com B-Logar. O acto de escrever num Blogue. Bom, você pense o que quiser, mas é isso mesmo a definição esta feita e ponto final.

A minha pergunta vem a propósito de eu completar este mês três meses de B-Logue. Três meses sentando em frente a esta minha velha maquineta (180 GB de HDD, Windows Vista, Office 2007), escrever qualquer coisa que me vai na mente, e postar na esperança de…de quê? Boa pergunta. O que esperamos quando B-Logamos? Talvez você que esta visitando podia também questionar-se, postava aqui o seu comentário e ai saberíamos todos o que leva a maioria de nós a B-Logar. Porque existem Blogues que nascem hoje e desaparecem amanhã.


Sunday, 7 October 2007

Os Burros e a Informática

Em Maputo: vendedores ambulantes declaram guerra a Lei

Conforme a edição online do Jornal o País, os vendedores informais dizem que vão declarar guerra à Polícia Municipal caso execute o seu plano de os expulsar das ruas onde vendem.

Bom, não creio que se trate realmente de uma guerra a Policia Municipal mas sim de uma afronta a lei porque a Policia estará apenas agindo de modo a fazer cumprir com o preceituado na postura de comércio ambulante.

Num pais em que se diz que ninguém esta acima da Lei, esperemos para ver se os vendedores ambulantes não serão mais uns, de outros tantos, que já provaram que este principio não funciona em Moçambique.