Esta semana muitos irão questionar sobre as razões do término “precoce” do mandato do segundo Ministro da Agricultura no Governo do PR Armando Guebuza. Alguns já apontam a demissão dos oito directores nacionais como sendo uma das razões que tenha precipitado a queda de Muhate, mas creio que esta relação pode não passar de uma simples especulação ou ser uma parte muito ínfima de um problema com uma dimensão gigante. Problema esse que deve também ter pesado na queda de Tomas Mandlate.
Não sabendo da justificação do PR para a exoneração do seu “player” recém contratado para a maquina Governativa ao nível central, fica-me muito difícil concordar e discordar da demissão. Creio que 10 meses são muito poucos para avaliar o desempenho do Ministro, dai que razões muito para além da competência de Muhate podem ter pesado neste seu afastamento prematuro. Alias, se usarmos o desempenho como medida de análise, muitos irão concordar comigo se eu disser que os Ministros exonerados não eram e não são os únicos com um desempenho negativo neste Governo. Exemplos existem aos pontapés.
O MINAG tem a infeliz responsabilidade de carregar um dos maiores slogans populista deste Governo. Nenhum outro Ministério tem. Por exemplo, não há Ministério responsável para o combate ao deixa-andar. O MINAG tem a responsabilidade de “parir” e implementar a tal estratégia da revolução verde, que ninguém sabe onde começa e onde termina, o que é e como é. E essa responsabilidade não da margem para manobras falsas, mas sim resultados práticos de que o Governo tanto precisa imediatamente porque trata-se de um slogan em que os políticos no poder investiram a sério. Mas, creio muito pouco que o problema esteja fundamentalmente nas pessoas nomeadas para o cargo, porque como disse antes como eles há tantos se estivermos a falar de incompetência e mau desempenho.
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